Soletrando
O papel vira coberta
No diário amigo
Antigo confessionário
Esconde
Aquece
Protege
Os intentos
No desligar da noite
E dos tormentos
Com o deslizar das letras
Pouco a pouco
Se ajeita
O corpo gelado
Que não quer caber
No lugar que acalma
Também chamado de alma
A fronha afronta
Cubro a cabeça
As células trabalham
À seu tempo
Dor, fantasma, incerteza
Graça, cura e alento
Fluem poesias
Só na letra ando
De folha em folha
SoletrAndo
Vida verbo amar.
Skip back to main navigation