Ler silêncios
Dentre as muitas ausências
Se perdeu a inocência
Da criança
Que já não tinha
Para onde olhar
Tateava referências
Para o sonhado lar
Em telas
Em brinquedos
Em desenhos na areia
Sem enxergar os sentidos
Perdidos
Foi quando
Encontrou como guia
Um cão
Feroz
Barulhento
Reativo
Ao qual colocou o nome
De Vida
Assim entrou
No mundo adulto
Sendo doma.dor
E lá começou a ver
Que o bom mesmo
É não ignorar
A criança interior
Aprendeu a ler silêncios
Controlar a dor
Acalmar a Vida
Ir e sorrir
Uma vez que
Mesmo na ausência
Há uma presença que fala
Ainda que não se queira ouvir…
e-books por Cristileine Leão
Flores cantam Poesias: fotografias e poemas
para apreciar a beleza
para crianças e para quem gosta de autoconhecimento

Esta obra está licenciada com uma Licença
Creative Commons Atribuição Não Comercial Compartilha Igual 4.0 Internacional
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Belo poema, parabéns!
Obrigada poeta carvoeiro. Por sinal, a foto da sua mãe no fogão à lenha me trouxe gratas recordações… Abraços.
Que Bom! deste que comecei a escrever poesias, tinha em mente mostrar ao mundo minhas raízes minha história de forma mais amena, onde o leitor pudesse fazer uma viagem no túnel do tempo, e retornasse às suas origens e se embalasse em seus sonhos, de outrora por muito esquecidas, gosto de fazer minhas próprias fotos mesmo simples e amadora retrata os sentimentos do poeta Carvoeiro e afaga à alma dos leitor(a), devido a inspiração e rotatividade da vida nem sempre isso é possível, um carinhoso abraço do Poeta Carvoeiro obrigado!…