Como o oceano suporta?
Dúbio cruzeiro
Mar de pessoas
Navegando desconhecidas
Na solidão
Meio ao oceano
Mergulhadas em ilusões
Devoram suas refeições como os leões na presa
Presas no bote capital
Toalhas guardam lugares na piscina
Cotoveladas no elevador
Os shows são fakes
Muita luz e som para abafar a escuridão
A garçonete não vê a família há seis meses
Dói o pé da violinista
Na rota dos serventes muito se vê asiáticos, africanos e latinos
Na onda dos servidos o que vale é o cartão e a ostentação
Titanic moderno
O que diria Poseidon?
O tempo passa
A profundeza chamando
Vento soprando
Ondas submarinas
Como esse oceano segura tanto peso?
A consciência diz você deve ficar feliz
Mas não sei nadar.
Obrigada Ricardo, continuarei, valeu a força.
Já afirmaram que nesses cruzeiros, não leve o (a) cônjuge.
É diferente do Titanic, eles tem botes salva vidas de montão.
Agora, quanto ao texto, que jeito fútil é vazio, de ser feliz. A beleza de sempre.
Uma sintética e precisa descrição do devaneio humano.
Muito bom. Parabéns. Continue escrevendo!
Esplêndido,parabéns!
… Não sei nadar mesmo… mas, que nada… meu mergulho mais profundo foi no útero… de minha mãe…
Todos buscamos a beleza…
Demasiadamente humano… Bom domingo.
Grata Carvoeiro🙋🏽♀️
😮Arrancou todas minhas palavras…mil reflexões
Uma palavra puxa a outra… uma inspiração inspira outra…bom domingo…
Tantas verdades que “flutuam” com um barco de cruzeiro! Um “peso pesado” para o mar…
Muito bom!
Boa semana Dulce. Muito grata.
Meus parabéns, lindíssimo o poema. Gostei muito. Encanta pelas palavras e pela crítica, mesmo que implícita, a nós mesmos.
Oi Guilherme, bom te ver por aqui uma vez por outra e receber sua opinião. Grata e boa semana.
Achei tão linda este poema, realmente muito lindo.
Bom saber, apareça quando quiser🙋🏽♀️